quarta-feira, 13 de julho de 2011

Eu Quero é Rock!

Hoje 13 de julho é comemorado o aniversário, daquele que é sem dúvida nenhuma (e não há gostos ou modismos que discordem dessa tese), foi e continua sendo o ritmo e gênero musical que mais e melhor assumiu a linha de frente quando o assunto são revoluções sociais.
Esta data, tomou alcance e corpo no ano de 1985, quando um festival realizado simultaneamente em Londres, na Inglaterra e na Filadélfia, nos EUA, provou que a música tem o poder de reivindicar mudanças. A causa da época era em favor do povo etíope, retratado diariamente nos jornais como miseráveis. Foi aí, que o pelotão de combate, encabeçado nada mais nada menos por: The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton e Balck Sabbath, exigiu a erradicação da fome naquele país.

A Origem
Surgiu nos EUA na década de 50, com o espírito inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, unindo um ritmo rápido à pitadas da música negra do sul dos EUA com o country. Com letras simples e um gingado dançante, rapidamente caiu no gosto da galera, aparecendo pela primeira vez num programa de rádio no oeste de Ohio, em 1951.

A Década de 50: os primeiros passos
No ano de 1954, Bill Halley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll . No ano seguinte, surge no cenário musical aquele que até os dias de hoje é considerado o Rei do Rock, Elvis Presley: unindo diversos gêneros como o country, o gospel e o rhythm and blues, ele até hoje agita as festas e está na boca do povo.

A Década de 60: rebeldia e transgressão
Na década de 60, surge no mundo do rock a banda de maior sucesso dos últimos tempos: os Beatles. O quarteto de Liverpool estouraram nas paradas da Europa e dos EUA, em 1962, com a música Love me Do. Eles ganharam o mundo e até hoje, assim como Elvis, angariam mais fãs a cada dia.
Esta década ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan.
Em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período, com o lema "paz e amor" e meio milhão de jovens que comparecerão no concerto e contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.

A Década de 70: o psicodelismo, o pop, o punk e o metal
Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe.
Cores e combinações marcantes, drogas e muito, muito protesto marcam essa década. Movidos à acido, músicos como Bob Dylan, Jimi Hendrix e Joe Cocker fazem história.
Pegue o blues, acelere a batida e amplifique sua potência ao máximo, adicione caras feias, cabelos longos e roupas pretas, eis que surge o metal.
Atitude, rebeldia e anarquia são os princípios básicos básicos do punk rock. Com poucos e simples acordes, letras carregadas, muita gritaria e moicanos cada vez mais altos e vistosos, os punk rockers marcam o cenário rock and roll com o seu jeito peculiar de ver a vida.

A Década de 80: um pouco de tudo
Como tudo que é extremista não dura muito tempo, o punk rock logo saiu de cena e deu lugar à depressão com o Joy Division, que mal conquistou seus fãs e saiu de cena com o suicidio de seu vocalista Ian Curtis. Nesse momento o bastão depressivo é passado ao The Cure e companhia limitada, que abusavam do visual dark: lápis pretos nos olhos, coturnos e sobretudos.
A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police.
Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.
Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa U2 com letras de protesto e com forte caráter político, seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.

A Década de 90: fusões e experimentações
Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.
Surge o movimento grunge em Seattle, na California, vestindo suas camisas flaneladas.  O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período. O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.

Os Dias de Hoje
Do submundo do rock surgiu o Hardcore, um ritmo que tem por base o punk, porém tocado de forma mais acelerada. O derivado desse movido é chamado de Emocore (Emotional Hardcore) que preferiu trocar as letras de protesto pelos dilemas do coração. Com o tempo, esse movimento migra para o público adolescente (cheio de incertezas e espinhas) e o jeito foi colocar a franja de lado e curtir o ritmo que resume a vida da molecada.

O Rock no Brasil
O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 60. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.
Na década de 70, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como:
Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.
Na década de 90, fazem sucesso no cenário do rock nacional: Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.

3 comentários:

  1. Eu sou o que sou graças ao Rock. É bom tocar, é bom ouvir, é bom fazer, etc. O Rock é foda.

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  2. Obrigado, pela aula sobre Rock,apesar de conhecer só algumas músicas.Alguns Rocks são bons de ouvir.

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  3. Pois é, eu tb sou o que sou graças a ele, senão só Deus sabe em que bocada do funk estaria enfiada...rsrsrsrsrsrrsrs

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