quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Urbana Legio Omnia Vincit

 
 
Sexta feira, 11 de outubro de 1996. Acordo na casa de uma amiga, e logo após o café, recebo a notícia " o Renato Russo morreu"! Na época, eu, com 11 anos de idade, sinto uma dor tomar meu coração, como se fosse alguém da minha família que tivesse morrido. Choro copiosamente (sem exagero).
16 anos passaram-se desde sua morte, mas a banda, na minha opinião, foi e sempre será a maior banda de rock desse país. Sou fã incondicional.
A música dos caras me remete ao passado, à situações, pessoas, alegrias, tristezas, enfim, me leva de volta à adolescência. Ela me faz lembrar pessoas que foram, que vieram, personagens que fizeram e ainda fazem parte da minha história imperfeita.
Renato Russo foi genial, sereno, um melancólico poeta romântico, muitas vezes piegas, e sempre visceral.
Hoje, homanegeio aquele que com suas músicas entrou na minha casa todos os dias, que em cada fase da minha vida embalou uma história e me deixou a seguinte lição: "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã", pois o para sempre não dura muito tempo.