quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Não espere...


"Não espere um sorriso para ser gentil.
Não espere ser amado para amar.
Não espere ficar sozinho para reconhecer o amor de quem está ao seu lado.
Não espere ficar de luto, para reconhecer quem hoje é importante para você.
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar.
Não espere a queda para lembrar-se do conselho.
Não espere a enfermidade para saber quão é frágil a vida.
Não espere ter dinheiro aos montes, para então contribuir.
Não espere por pessoas perfeitas para então se apaixonar.
Não espere a mágoa para pedir perdão.
Não espere a separação para buscar a reconciliação.
Não espere elogios para acreditar em si mesmo.
Não espere a dor para acreditar na oração.
Não espere o dia da sua morte sem antes acreditar na vida.
Seja sempre você, autêntico e único!" (Desconhecido)

Piegas, mas verdade e fácil de seguir para se viver bem e estar bem com as pessoas.

sábado, 27 de agosto de 2011

Exigências da Vida Moderna

Hoje postarei um texto que eu acho fantástico (e sinceramente, acho que se eu tivesse pensado poderia ter escrito algo assim...kkkkk...aloka), e que sempre recebo por email, sendo atribuído ao grande Luis Fernando Verissimo, mas não é (olha lá a internte enganando a gente, de novo), até o ponto em que chegou a minha pesquisa, esse texto é de autoria desconhecida, mesmo em muitos lugares ele também ser atribuído a Martha Medeiros. Nesse ponto parece que tudo o que o povo lê, gosta e repassa, mas não gosta de dar crédito ao desconhecido, joga nas costas do LFV, é uma coisa de louco né minha gente, vamos combinar! Lá vai o texto então, chega de enrolação.

"Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos 2 litros de água. E depois uriná-los, pelo dobro do tempo. Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).
Cada dia uma aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco, pois estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja para…não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre 4 e 6 refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos 100 vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia…UFA!!!Ah, e não esqueça de escovar os dentes depois de comer, ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das 6 refeições e enquanto tiver dentes, passar o fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Há, também, que se dormir 8 horas por noite e trabalhar outras 8 horas por dia, mais as cinco comendo já são vinte e uma. Sobram 3, desde que você não pegue trânsito. TÁ DIFÍCIL, porque as estatísticas comprovam que assistimos 3 horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar das minhas amizades quando eu estiver viajando. Deve-se estar bem informado também, lendo 2 ou 3 jornais por dia para comparar as informações.
Ah, e o sexo??!! Todos os dias. Um dia sim, o outro também, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Dizer EU TE AMO toda hora, ainda pego quem inventou essa neura!!!
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Se tiver tem que brincar ele, pelo menos meia hora todo dia, para ele não ficar deprimido. Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!! Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes ao mesmo tempo. Chame os amigos e seus pais, seu amor, o sogro, a sogra, os cunhados… Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher. Não esqueça do EU TE AMO, (Vou achar logo quem inventou isso, me aguarde).
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio. Agora voce tá ferrado mesmo é se tiver criança pequena, ai lascou de vez, porque o tempo que ia sobrar para você, meu já era. Criança ocupa um tempo danado.
Agora tenho que ir. É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro e correndo. E já que vou, levo um jornal. Tchau! Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail."

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Problema do Mundo são as Pessoas

O problema do mundo não é o efeito estufa, não é a escassez da água, nem os desastres naturais, o ÚNICO problema do mundo são as pessoas. Cadê os valores? Cadê o respeito? Cadê a importância com o próximo?
Pois bem, cada dia que passa percebemos que as pessoas se importam menos. Menos com o próximo, menos com os sentimentos, pensam em matéria e mais matéria, algo que não é nem 1% de nossas preocupações, o tempo passa e só vejo pessoas cada dia mais narcisistas. Ao observar a Dona Chica Bilota certo dia, percebi que não importa o que você tem hoje, ou o que você vai ter amanhã, ela é uma senhora que já não tem muito tempo para viver, e sei que ela não se importa com o carro que as pessoas andam ou as roupas que as pessoas vestem. Para ela o importante é sorrir e sempre ajudar aquele que necessita, o tempo faz nós percebermos que só estar em paz é importante, que ter uma pessoa em quem confiar 100% é importante, porque quando tudo der errado, e algum dia vai dar, essa pessoa poderá discutir esses assuntos incontáveis com você, mesmo que não resolva nada, mas o simples fato de conversar e desabafar relaxa o corpo e a mente.
Cansei de viver nesse mundo que as pessoas o olham dos pés a cabeça, como se algo visível fosse importante, saber ouvir é importante, ajudar sem olhar a quem, falar sem ter medo de magoar com a verdade, ser o melhor possível para os outros e para você mesmo, isso sim é importante. Reclamam diariamente que não tem o que desejam, mas a pergunta é, será que o que desejamos é realmente necessário? Você anda? Tem família? Tem emprego? Então você tem o necessário e é só isso que precisa, pegue seus objetivos e o refaça, veja se é isso que é importante na sua vida, e se não tem objetivos, procure aquilo que sonha e simplesmente lute por isso, deixe de lado as pessoas que não dão valor pra você, não perca seu tempo com elas, ignore aquilo que é desnecessário.
Ouvi uma história uma vez de dois agricultores que rezavam para que chovesse em suas propriedades, um deles rezou e preparou o campo para receber a chuva o outro apenas rezou, e me digam quem recebeu a chuva? Pois bem, se as coisas não acontecem para você, veja se o seu campo esta preparado para receber aquilo que merece, e se estiver bem preparado ai sim espere acontecer, mas me diga você esta cuidando do seu campo para a chuva de amanhã?


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Direito ao Palavrão

Já que estamos em tempos de liberdade de expressão, marcha para isso e para aquilo outro, desenterrei um email e compartilho aqui com vocês, a ideia de incorporar o direito ao palavrão, afinal essa linguagem já é mais do que apropriada para o nosso cotidiano. Fiz algumas ressalvas no texto, mas que fique claro, não sou a autora (mas poderia ter sido)... rsrsrsrsrsrsrs.
"Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade e respeito os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo se unindo, fazendo e falando a mesma língua. Pra caralho, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que pra caralho? Pra caralho tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o Universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho,  eu ganho pouco pra caralho, mas trabalho pra caralho, entende? No gênero do pra caralho, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso nem fodendo! O não, não e não! E tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade não, absolutamente não, são facilmente substituídos por essa maravilhosa e libertadora expressão. O nem fodendo é irretorquível e liquida o assunto. Depois de soltarmos essa maravilhosa expressão, nos sentimos livres e com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em nossa vida. Aquele filho pentelho que acabou de completar 18 anos e faz apenas 3 dias que pegou a CNH te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca o seu tempo e nem a sua paciência, solte logo um definitivo "Marcos Jurandyr, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!" O impertinente se manca na hora e vai para o shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio. Por sua vez, o porra nenhuma atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD em porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!" O porra nenhuma, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior e exterior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos aspone, chepone, repone e, mais recentemente, o prepone - presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um puta-que-pariu ou seu correlato a Puta-que-o-pariu, falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba, eita delícia, chego a ter um orgasmo múltiplo com essa expressão, A-D-O-R-O! Diante de uma notícia irritante qualquer um puta-que-o-pariu, dito assim, te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça. E o que dizer de nosso famoso vai tomar no cu? E sua maravilhosa e reforçadora derivação vai tomar no meio do olho do seu cu. Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar bem no meio do olho do seu cu!". Pronto, falou e retomou as rédeas de sua vida recuperando então, a sua auto-estima: com a camisa desabotoada sai à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios. E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do português Vulgar: Fodeu! E sua derivação mais avassaladora ainda: fodeu de vez! Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!". Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de foda-se que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do foda-se? O foda-se aumenta a minha e a sua auto-estima e nos torna pessoas melhores. Reorganiza as coisas. "Não quer sair comigo? Então foda-se!" "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!" O direito ao foda-se deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e FODA-SE.
Agora minha gente, não venham dizer que não gostaram da ideia, afinal falar palavrão deixou de ser "politicamente incorreto" há muito tempo e não é mais associado à falta de educação. Palavrão é cultura!!!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Aquilo que chama amor...

Ela era uma pessoa doce. Não daquelas que de tão doce chega a elevar o nível de diabetes ou formar uma nova cárie. Uma pessoa doce, gentil. Conhecia muito de muitas coisas, buscava conhecer aquilo que não sabia, amava a vida e a beleza que ela trazia e compreendia muita coisa, mais até do que os que a cercavam imaginariam que poderia compreender. Ela era uma pessoa simples. Não daquelas que de tão simples as pessoas fazem de boba. Simples no modo de ver as coisas e na maneira de colocá-las em seu devido lugar. Ela tratava-se apenas de uma parte de mim ou uma parte de você. Uma parte que se perde em algum momento da infância, adolescência ou vida adulta, não sei, afinal foi perdida, não se sabe quando, nem aonde e nem o porquê. Ela crescia claro. E foi nesse crescer que um pouco de sua simplicidade foi se perdendo, porém sempre se manteve feliz. Nem que fosse aos trancos e barrancos. Tinha um bom emprego, uma família legal, amigos que gostavam dela e ela deles, um bichinho de estimação de companhia e se divertia com frequência. Mas é óbvio, que para ela, sua diversão e seus bons amigos não eram algo comum, assim como seriam para pessoas como nós. Essa diversão e amigos eram profundos. Alguns desses amigos nem a conhecia e nela nunca nem ouviram falar. Outros nem existiam. A não ser na sua grande e produtiva imaginação. Algumas das coisas que ela fazia para se divertir eram impossíveis e impraticáveis, para nós, reles mortais, é claro. Apesar de tudo ser ótimo, não era perfeito, já que havia algo que o seu espírito não podia (ou não conseguia) atrair: o amor.
Logo o amor, que de todos os sentimentos era o que mais lhe fascinava e intrigava. Ela queria amar, mais do que tudo que já havia feito ou sentido. Até que um dia, o amor aconteceu, quase que naturalmente, num simples "oi", veio o sorriso e a pausa. Aquela pausa em que parece que o chão sumiu, o estômago fechou e o mundo parou. Outro sorriso de retribuição e tudo aconteceu. Estava ali, na sua cara e ela podia sentir. Com isso, percebeu o que era ser feita de boba pela primeira vez, o que era chorar de tristeza e de não conseguir resolver tudo tão facilmente e simplesmente. O amor, esse sentimento tão almejado e agora conquistado era muito mais que alegrias, pássaros cantando em sua janela e borboletas voando na barriga. O amor era algo alheio e exterior e agora ela compreendia que para o amor dar certo, a outra pessoa também precisava amar e retribuir esse amor, e isso, claro não aconteceu. Não dessa vez. E é claro, que ela descobriu o que é sofrer, chorar e sentir o gosto do choro, o gosto de suas lágrimas sofridas, amargas e salgadas. Não salgadas como a água do mar e nem amargo como o suco de limão. Afinal esses são possíveis de aguentar. Já o gosto amargo do amor, não.
Apesar de tudo, ela tentava se manter simples, doce e gentil. Esperava confiante que alguém legal, assim como ela, ia aparecer e lhe entregar numa bandeja o seu coração. Alguém disposto a fazer o mesmo que ela. A pessoa veio, é claro, mas os seus olhos se cruzaram e suas almas não. Deixaram assim.
Depois de muitas dores, dissabores e amores mal-resolvidos e planejados ela decidiu mudar. Era um fato quase incontestável a impossibilidade das pessoas gostarem dela assim como era e pensou que talvez, após uma mudança, alguém seria capaz de amá-la. Não deu certo, claro, mas não porque era impossível amar a "nova” pessoa, a pessoa criada através das revistas, jornais e TV,  e sim porque era muito difícil manter aquela imagem. Sustentar a imagem daquilo que você não é. Difícil, do tipo missão impossível e ao observar as outras pessoas, viu o quanto era comum e normal não ser amado por tudo e por todos. Alguns até entoavam e colocaram na sua cabeça o seguinte mantra: "se você ama, então não te amam." Então ela logo pensou: "se dando o que as pessoas querem, ainda assim não me amam, basta que eu não dê."Bastava que recusasse e bastava pôr em prática aquilo que planejou e bastou.
Tanto bastou, que em um dia qualquer. Não um ensolarado, com passarinhos cantando e crianças correndo com bexigas. Um dia comum e qualquer, ao cruzar uma esquina, ela se deparou com alguém. Com os olhos e com a alma de alguém. E agora? Nem ela sabe. Só sabe que é quando menos se espera que o amor chega e que quando ele chega, não há plano, pensamento ou resistência que o barre. Ele simplesmente invade e acalma o coração ansioso, simplesmente ama e se deixa amar.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Moral e bons costumes?


Era uma vez um vereador que queria mudar o mundo drasticamente, mas como não tinha tanto poder assim, resolveu começar pela cidade de São Paulo. E qual era a ideia genial do mocinho? Criar "O Dia do Orgulho Hetero" em prol da moral e dos bons costumes. Seu nome? Carlos Apolinário (DEM). Lindo! Um pequeno passo para o homem, mas um enorme salto para a humanidade. Se ostracismo gerasse prêmio, não teria para ninguém. Agora me responde uma coisa, desde quando ser heterossexual é sinônimo de moral e bons costumes? Um exemplo clássico é a roubalheira que rola no cenário político brasileiro. Será que eu posso fazer a "Marcha da Moral e dos Bons Costumes no Senado, Câmara e afins"?
Para que eu sinta orgulho desse tipo de gente, somente no dia em que estes cidadãos arrumarem os buracos nas ruas e calçadas, fornecerem segurança suficiente as pessoas de bem, melhorarem a vergonha que é a nossa saúde e educação e forem punidos por cada centavo que desviam dos cofres públicos.
Fico com a opinião do Rob Halford (vocalista do Judas Priest e homossexual assumido) de que nós "já temos o dia do orgulho hetero: o Carnaval." Um festa super moralista e de bons costumes.
Se faz tão bem ao ego desse calhorda, para que esse dia exista somente com essas quatro condições que alavanco:
1) Não haja passeatas (elas só atrapalham quem não quer participar);
2) Não seja feriado (afinal já temos esses por demais);
3) Não seja vinculado a nenhuma babaquice de fanáticos religiosos;
4) Não exista para afrontar o "Dia do Orgulho Gay".
Bom, para não dar mais ibope do que esse babaca merece, em respeito ao seu intelecto de gênio da Nasa, proponho um dia inteiro de orgulho à estas criaturas: o "Dia do Vagabundo", já que nós, heteros, homos, negros, amarelos, brancos, rosas e coloridos temos o "Dia do Trabalhador". Uma justa e singela homenagem à essa cambada de FDP sem noção.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Coisa

Essa coisa que chega de repente e sem avisar, que entra na sua vida sem bater à porta e pedir licença. Essa coisa que você não conhece de lugar algum, não sabe a cor, nem o nome ou o endereço, muito menos o telefone. Não sabe se é rico, se é pobre, se tem uma, duas ou três versões, que ao mesmo tempo em que diz "fique longe" pois a curiosidade matou o gato, aguça mais ainda e nos deixa com gostinho de quero mais.
Conheço pessoas que não vêem à hora de ser apresentada à essa coisa e de tanto ouvirem falar, ficam só imaginando: "como será que vai ser quando ela chegar"? 
Há aquela coisa que só mãe e pai sentem pelo filho tão estimado. A coisa que só uma amizade verdadeira pode expressar. São versões boas e legais para a coisa. Mas e quando aquela coisa chega à versão que é cantada em músicas, citadas em poemas, filmes, novelas e na notícia do jornal? Quando é capaz de provocar guerras e destruir nações, matar Romeu e Julieta, inspirar Paris e Helena de Tróia A coisa proclamada e escancarada por Vinícius de Moraes, William Shakespeare, Clarice Lispector e tantos outros poetas? Aquela coisa que nos faz mover montanhas, escalar o Everest, mudar o nome, viver em greve de fome, perder o juízo, a razão, as calças, enlouquecer e sair gritando na rua "tô loka, loka, loka"? O que fazer com a coisa?
Em primeiro lugar a nomeamos como AMOR. Depois nos preocupamos em saber o que fazer com esse treco: se devolver ou se vamos ficar e cuidar dele. O fato é que, sem ele não há maneira de viver e muito menos de progredir. Porque ele é exatamente assim: força que impulsiona, vida que se ilumina, coração que pulsa, porta que se abre, enfim, tudo aquilo que dá vida á vida! Sei que o amor foi feito para se sentir e não definir, mas não há melhor versão definida, do que a escrita por Roberto Freire: " ...ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível..." 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Carolina

A Carolina é uma menina que têm as asas enormes, voa por ares misteriosos e desconhecidos. 
A Carolina têm os olhos grandes, brilhantes e bonitos de tanta curiosidade, com esse olhar consegue enxergar tudo que encontra pelo mundo: uma pedra aqui, uma flor ali e um pássaro acolá.
A Carolina tem guelras como os peixes, por isso mergulha destemidamente em águas doces, salgadas e profundas, investiga o fundo do mar como se fosse o jardim de sua casa, à procura de beleza, de cada concha, cada peixe, cada estrela do mar, cada cavalo-marinho, procura por tudo e por todos como se estes fossem seus irmãos.
As mão da Carolina escrevem o que existe e o que não existe, a realidade e a ficção, o mundo de fora e o mundo de dentro. Cada traço, cada letra, cada palavra, cada frase, cada figura são feitos com o intuito de se mostrar, se esconder e partilhar cada experiência e sentimento com quem quer
que seja.
Ainda não falei da melhor qualidade de Carolina: a gargalhada, que envolve e cativa numa alegria constante e absoluta. Apetece estar com ela, cada dia, cada hora, cada minuto e cada segundo passados com ela é grandioso, mágico, engraçado, profundo e puro.
E assim é a Carolina que vejo em mim. E espero qeu seja pelo menos metade disso o que o mundo vê em mim.