quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Aquilo Que Eu Não Gosto

 
 
 
Tenho mantido distância de auto-sabotadores. Sei como eles pensam e agem por que já fui uma. Quem se auto-sabota, pode sabotar qualquer um. Não gosto deles. Nem um pouco. Pessoas que fazem mal a si mesmas geralmente me fazem mal, pois despertam em mim sentimentos que são pesados demais pra eu ficar carregando. Por isso resolvi manter distância.
Quando digo que não gosto de pessoas assim, não estou falando daquelas pessoas que fazem mal a si mesmas no sentido físico, mas sim num sentido mais complexo. Por exemplo: todos sabemos que beber e fumar faz mal, certo? Não tenho problema com pessoas que fazem isso normalmente, mesmo porque tenho a minha abençoada cerveja no fim de semana, meu problema e desgosto são com aquelas pessoas que são viciadas e RECLAMAM, continuamente os efeitos negativos que as drogas estão causando em seu organismo. Elas sabem o que precisam fazer. Eu também sei. Mas não, preferem reclamar, reclamar e reclamar, de preferência com um cigarro numa mão e o copo de cerveja na outra. É perda de tempo ficar do lado de gente assim. É desgastante e eu não preciso disso.
Não gosto de pessoas que têm a convicção de que todo mundo gosta das suas piadinhas infames, preconceituosas e completamente sem-graça. Normalmente essas pessoas se acham engraçado, mas poucas pessoas dizem, de fato, que você é engraçado. 
Não gosto de pessoas que demonstram imaturidade e infantilidade num determinado momento e em outro quer ser tratado “com respeito” e seriedade (seja por causa da idade, ou do que for).
Pessoas que curtem “dar um jeitinho brasileiro” para absolutamente todas as coisas.Não gosto de pessoas que não são honestas consigo mesmo, logo também não gosto daquelas que não conseguem ser honestas com os outros.
Não gosto de pessoas que se vangloriam do seu sofrimento, das suas penitências, que aliás, não reconhecem como penitências, pessoas que adoram um status de mártir e pobre coitado, para assim as pessoas terem pena e elas conseguirem uma justificativa razoável para “ser quem você é” e “fazer o que quiser”.
Não gosto de pessoas que causam situações desconfortantes à todas as pessoas com quem você se relaciona. Pessoas que não têm culhões suficiente (mesmo que você seja mulher) para se impor, assumir seus desejos, suas vontades e sua vida.
Não, isso não é TPM! Não é um momento de revolta! É apenas um balanço de atitudes que não me agradam e que talvez, possam não agradar quem frequenta a casa da Chica Bilota.

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